sábado, 7 de novembro de 2009

Dedaleira

O Maio balança-a ao vento
Sente o convite, abre os braços.
Chão que não pisas
Ervas de tizanas, plantas de cozinha
Canibalismo verde
Devora-me em tarantela
Em caos.
Quero ser pétala, folha, verme,

pedra aroma e asa
Rio, Sol, Terra e Ar.

Cair sobre a paisagem

em chuva leve.



Manuel Machado

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